segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cazuza

Me desculpa, blog: havia perdido totalmente a sinceridade do meu corpo enquanto me escondia na cabana, junto das palavras.
Escrever tem destas coisas, né. De tanto exprimir pro mundo as sensações, caímos sem querer no estigma da imagem séria, do olho sério, da paisagem séria. E por mais romântico que sejamos, poéticos ou doces, este conteúdo atraente se perde na rabiola de nossa sincera sinceridade, em nossos modos simples e que não demandam escrita alguma.
Na vida real, fora das profundas cachoeiras que escrevo, existem outras máscaras nem tão sérias como as que aqui uso. Entenderam?
Sou o Marquinhos, e nem sempre esta devoção fascinante, ultra mega profunda dos meus poemas. Me sinto aliviado: sou ridículo. Ridículo até a última gota por acreditar que era tão pesado.
Sou tão bobo e tão ridículo que me sinto bem.
Graças a Deus somos todos humanos e não poesias: do contrário seríamos um saco, acredite.

Um comentário: