Melhor que asas ou músicas, carinhos ou mensagens, pernas ou cabelos, é a possibilidade de sumir.
Cortar o fio entre o aqui e a luz de fora.
Amar a escuridão, pois é nela que a coletividade mora. É lá que o amor floresce, que a raiva cresce.
No escuro, o andaime desce.
Mas a tinta se eleva.
Pintores fantasmas decoram o prédio, então.
Cor sobre cor, o instinto da cor.
A pincelada só é possível no escuro.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Um Monstro no Armário
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A coletividade mora na escuridão?
ResponderExcluir